quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Jovens e Livros



Estamos quase lá! Resta-nos a esperança de que a leitura seja efectivamente descoberta.

Os mais professores de entre os professores.

Não considerando ninguém em particular, os professores de 1º ciclo são o grupo profissional a que é atribuída maior responsabilidade, uma maior carga de trabalho directo e maior carga horária total.
São estes professores quem mais tem sentido os efeitos (negativos) da reforma educativa em curso. É bom que se compreenda que a tentativa de reforma educativa em curso não tem tido idênticas consequências para todos os níveis de educação.

Pare, Escute e Leia

Ilustres bloguistas, surfistas da net, professores, pais, curiosos, todos os outros

Quero dizer que acredito na educação formal e académica de Portugal. Digo-o porque, depois de ter reflectido sobre as publicações anteriores deste blogue, é bem possível que o efeito cognitivo e afectivo da informação compreendida por quem leu as últimas mensagens, seja muito negro para a escola pública portuguesa.
Alto: deixo dito que considero que temos um dos melhores sistemas educativos do mundo, mas gangrenado em alguns locais.
O primeiro deles - aqui vou ser diferente - prende-se com a ausência de meios, de independência financeira e política e de profissionais com perfil psicotécnico ajustado às funções a desempenhar na IGE (Inspecção Geral da Educação).
Largada a bomba, passo a explicar sumariamente a minha perspectiva:
Até ao presente, a Inspecção Geral da Educação - A INSPECÇÃO - os inspectores, são os maus da fita (salvo honrosas excepções) e muitos inspectores, por diversos motivos, encarnam efectivamente personagens assustadoras e castigadoras, quase como inquisidores. Mas no fundo, a sua perspectiva, ou personagens a dever ser encarnados pelos inspectores, é muito mais formativa e correctiva, no sentido de facilitar e ajudar a corrigir os erros existentes nas escolas (agrupamentos). - Apenas não se pode voltar a cometer os erros já cometidos.
Com esta perspectiva, é possível reconhecer escolas, professores, auxiliares e famílias, como os alunos preguiçosos e cábulas, que se "baldam" e "cabulam" sempre que possível, de professores que se "encostam" sempre que podem.
Apesar desta imagem, quero dizer que a realidade não é muito escura, por mais que tentem encobrir a luz do sol. Também é verdade que na família dos professores há os parentes muito ricos, os primos ricos e os primos pobres. Há quem mereça o dobro do ordenado que tem e há quem deveria pagar para aceder ao estatuto social que (ainda) possui.
A segunda gangrena no "corpo" da educação, deverá estar localizada na relação entre a Escola e a Família: (aqui vou ser breve, o aprofundamento ficará para mais tarde) existe uma permanente atribuição mútua de responsabilidades - a Escola deveria garantir a segurança de ...; - os Pais pensam que a educação dos seus filhos é responsabilidade da Escola ...
Em terceiro lugar, a gangrena que é a quase total ausência de contacto entre as políticas educativas e os profissionais da educação - não pretendo dar razão a nenhuma das partes, uns porque estão muito longe da escola real, outros porque estão demasiado envolvidos. Qualquer político, mesmo os de mais baixo nível e de capacidades intelectuais mais limitadas dirão que os professores são ouvidos... De acordo, mas não têm peso nas decisões e esta é a gangrena.
Paro aqui. Amanhã logo se vê.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A bárbara deseducação

http://scapegoat.blogs.sapo.pt/3923.html

É um fruto maduro do nosso processo educativo normal. Respeitável, se se der ao respeito.

Alvin e Heidi Toffler comentam o Sistema de Educação actual.

Não é tempo perdido. (Clique no título deste post)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Onde estamos e para onde vamos? O que fomos já não interessa.

De educar a deseducar vai uma linha bem definida ou uma linha imperceptível? Se calhar as duas. Ou se calhar não? Achei que sabia, agora não tenho a certeza...